Barra Cofina

Correio da Manhã

Boa Vida
5

Vinho Invisível chegou às 500 mil garrafas em 10 anos

Este é um branco alentejano com sucesso comercial e feito com uvas de uma casta tinta.
Edgardo Pacheco 22 de Abril de 2019 às 20:11
Vinho Invisível chegou às 500 mil garrafas em 10 anos
Vinho Invisível chegou às 500 mil garrafas em 10 anos
Vinho Invisível chegou às 500 mil garrafas em 10 anos
Vinho Invisível chegou às 500 mil garrafas em 10 anos
Vinho Invisível chegou às 500 mil garrafas em 10 anos
Vinho Invisível chegou às 500 mil garrafas em 10 anos
Blanc de noirs é um conceito francês para vinhos brancos feitos a partir de uvas tintas. Lá por fora é comum, por cá, nem tanto.

Em 2008, Duarte Leal da Costa, dos vinhos Ervideira, comprou umas garrafas estrangeiras e deu-as a provar ao seu enólogo, Nelson Rolo. Este, desconfiado, cheirou e provou os vinhos e disse: "a Ervideira nunca fará m... destas".

Representante do clássico humor alentejano, Duarte ripostou: "Porreiro, vamos então produzir uma m... com categoria".

E assim nasceu o Invisível, no dia 1 de abril de 2009, que se transformou num caso de sucesso em Portugal, com a produção a chegar às 500 mil garrafas em 10 anos.

A ideia foi apresentar um vinho branco com aromas de uma casta tinta, no caso a Aragonês. O mercado nem teve tempo de estranhar, visto que o vinho entrou rapidamente em moda na companhia de comida asiática, cá dentro e lá fora.

Só por isso o empresário e o enólogo merecem aplausos. 

É polivalente, mas com limitações
Irreverente como de costume, Duarte Leal da Costa pretendeu há dias demonstrar que o Invisível, à mesa, vai a todas. Ora, são necessários alguns cuidados.

Com entradas frias e com uns filetes fritos e uma bela açorda a puxar ao alho (Solar dos Presuntos), o vinho funciona na perfeição. Já com um cabrito a coisa só fará sentido se o bicho for grelhado com umas pedras de sal.

Com um pudim do Abade de Prisco, um espumante Ervideira faria muito, mas muito melhor serviço.
Ver comentários
C-Studio