"Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és". Já agora, diz-me que música ouves, como te vestes e que locais frequentas. A partilha de gostos musicais, de ideias, de modas, dos sites que visitamos e o modo de vida que temos definem , em parte, os grupos em que nos integramos.
E quando falamos de grupos jovens estamos quase sempre a falar das tribos urbanas que, de forma mais ou menos exuberante, marcam o quotidiano das nossas cidades.
O termo ‘tribo urbana’ foi criado pelo sociólogo francês Michel Maffesoli em 1985, menos de uma década depois do aparecimento do punk, um dos movimentos mais conhecidos à época. Desde então não pararam de se multiplicar: skinheads, hippies ou neo-hippies e headbangers são também algumas tribos com expressão no passado.
Nos últimos anos – e turbinadas pela internet – têm aparecido novas tendências. Numa geração conectada através das redes sociais, a partilha de interesses torna-se mais fácil e viral. Surfistas, street style, dandy, rastafari e straight edge são alguns dos estilos.
Nas suas diferenças e também naquilo que os une.