Pandemia e polémica ensombram Globos de Ouro
‘Mank’, de David Fincher, lidera a corrida aos Globos de Ouro com seis indicações.
Sónia Dias
28 de Fevereiro de 2021 às 09:28
Vai ser uma cerimónia diferente, despojada do habitual glamour, devido às normas ditadas pela pandemia. As apresentadoras Tina Fey e Amy Poehler vão levar a extremos as regras de distanciamento social: a primeira estará em Nova Iorque, no topo do Rockefeller Center, sede da NBC, e a segunda em Los Angeles, no local tradicional da festa, o Beverly Hilton Hotel.
Mas a Covid-19 não é o único fantasma a pairar sobre a 78ª edição dos Globos de Ouro, que se realiza hoje à noite, com a Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood a ser alvo de acusações sobre o seu funcionamento e conduta ética.
Polémicas à parte, estes prémios continuam a ser encarados como uma antecipação aos Óscares. Na frente da corrida, com seis nomeações, está ‘Mank’, de David Fincher, sobre a colaboração de Herman J. Mankiewicz (Gary Oldman) com Orson Welles em ‘Citizen Kane’. Seguem-se ‘Os 7 de Chicago’, com cinco indicações; ‘Nomadland’, ‘O Pai’, e ‘Uma Miúda com Potencial’, com quatro.
Com os grandes estúdios afetados pela pandemia, o streaming domina as nomeações deste ano. A Netflix lidera, com 42, seguida da Amazon (dez), HBO (nove) e Hulu (seis).
Três realizadoras na corrida
Os Globos indicam três mulheres para a Melhor Realização: Chloé Zhao (‘Nomadland’), Regina King (‘Uma Noite em Miami’) e Emerald Fennell (‘Uma Miúda com Potencial’). Seria a segunda mulher a triunfar após Barbra Streisand, com ‘Yentl’ (1983).

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