Carlos Carvalhal: “Estamos apostados em levar o troféu”
Treinador do Sp. Braga compara novela Paulinho ao caso Cavani que esteve 45 dias a caminho da Luz.
Secundino Cunha
23 de Janeiro de 2021 às 09:29
"Isso já faz parte do anedotário do futebol nacional. Faz-me lembrar a história de um grande jogador que, no início da época, esteve para vir para Portugal e que não veio e que, mesmo assim, fez manchetes durante 45 dias”. Foi assim que, logo no início da conferência de imprensa de antevisão da final deste sábado, Carlos Carvalhal reagiu à questão da gestão emocional de Paulinho, relativamente ao alegado interesse do Sporting no ponta de lança arsenalista.
Quanto ao jogo, o técnico do Sp. Braga disse que a equipa está focada e preparada para um jogo complicado, mas que só pensa em vencer. “Queremos levar o troféu para Braga. Estamos apostados em fazê-lo, sobretudo numa altura em que o clube celebra o seu primeiro centenário”, disse Carvalhal.
Considerando que no embate desta noite não há favoritos, o técnico minhoto referiu-se ao Sporting como “uma grande equipa”, orientada por “um excelente treinador” e salientou que o jogo entre as duas equipas para o campeonato não conta nada para o de hoje.
“Nós preparámos bem esta competição e estamos muito focados para esta final. Já tínhamos jogado com o Benfica e disse aos jogadores que esse jogo do campeonato não valia nada agora. Fiz o mesmo em relação ao Sporting”, explicou Carlos Carvalhal.
Referindo-se aos casos de Covid-19, o técnico do Sp. Braga disse que “é preciso fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que o futebol não pare” e lembrou que, em relação ao jogo de Alvalade para a Liga, os arsenalistas estão “mais equilibrados”, já que podem, desta vez, contar com todo o plantel. Desvalorizou o caso de Helton Leite (guarda-redes do Benfica), referindo que “o futebol é, no âmbito da pandemia, um dos lugares mais seguros”.
O técnico diz que Paulinho “está convocado” e “está melhor do que há três dias”, e realçou que “o Sp. Braga estará sempre a morder os calcanhares aos ditos três grandes, aproveitando sempre que um deles, ou dois, ou os três se distraiam”.
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