A Itália sagrou-se este domingo campeã da Europa (sucede a Portugal), pela segunda vez e 53 anos depois, ao derrotar a Inglaterra na marcação de grandes penalidades (3-2), após empate 1-1 nos 120 minutos. CR7 foi o melhor marcador do torneio: 5 golos.
Os jogadores italianos ainda recuperavam da energia emotiva com que cantaram o hino quando numa transição rápida a bola, após deambular entre flancos, chegou redonda a Luke Shaw, que encheu o pé esquerdo e fez o 1-0, aos 2’ - foi o golo mais rápido de uma final do europeu. Os italianos tiveram de correr atrás do prejuízo e Roberto Mancini teve de proteger o seu vistoso blazer com um impermeável - chovia a potes - e fez a sua equipa dominar o jogo, mas sem efeitos práticos. Na segunda parte, Mancini alterou o sistema, retirou Immobili (apagado) e Barella e colocou Berardi e Cristante - ficou sem gente na área mas com mais gente a aparecer lá. Bonucci acabou por empatar aos 67’ e passou a ser o jogador mais velho a marcar em finais do europeu. A Itália dominou mas foi perdendo fulgor e o jogo foi para prolongamento. A toada manteve-se : a Itália apostou no ataque em construção e a Inglaterra em transições rápidas. Nos penáltis, a Itália foi mais feliz e Donnarumma brilhou com duas defesas.