Estável, mas com prognóstico muito reservado. Alfredo Quintana continuava, ao fecho desta edição, a lutar pela vida, após uma paragem cardiorrespiratória durante o treino de segunda-feira do FC Porto. O cenário é extremamente complicado, mas a fé pela vitória do guarda-redes de andebol junta o mundo portista a adversários portugueses e estrangeiros.
Os rivais Sporting e Benfica, tal como Sp. Braga, Barcelona e PSG, por exemplo, fizeram chegar as mensagens de força possível para o luso-cubano de 32 anos, internacional português desde 2014.
Quintana mantinha-se ontem no nível III (o mais grave) dos Cuidados Intensivos do Hospital de S. João, em coma induzido, com suporte respiratório ECMO e um edema cerebral decorrente do que terão sido cerca de 45 minutos em paragem cardíaca.
O jogador estava a conversar com um fisioterapeuta, a meio de um jogo de futsal a brincar entre os atletas, que se preparavam para ir para o ginásio. Caiu inanimado e foi assistido por elementos das equipas médicas das modalidades - era o hóquei em patins que ia treinar a seguir no Dragão Arena. O INEM chegou em nove minutos desde o S. João, hospital para o qual foi transportado o atleta de elite, que não tinha qualquer histórico cardíaco, nem qualquer registo a não ser uma grave lesão no baço, sofrida em 2016.
Quintana tem sido submetido a vários exames e análises e a situação mantinha-se ontem sem grandes alterações. São horas decisivas para a vida do andebolista.