Carlos Moedas é o novo presidente da Câmara de Lisboa apoiado pelo PSD, CDS-PP, MPT, Aliança e PPM.
No discurso de vitória Moedas referiu que os lisboetas reagiram, finalmente, à mudança.
"Sinto-me o presidente da Câmara de Lisboa com muita honra".
Em face destes resultados, prevê-se uma noite muito agitada na Câmara Municipal de Lisboa, e em algumas juntas de freguesia. Chegou o momento de ligar as trituradoras de papel, apagar emails, e colocar os discos rígidos no micro-ondas...
— Rui Pinto (@RuiPinto_FL) September 27, 2021
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, disse que os níveis de abstenção em Portugal têm de ser alvo de reflexão.
O PAN chega alcançou mais 11 municípios do que nas eleições de 2017. "Estamos orgulhosos daquilo que tem sido e continuará a ser o nosso trabalho", referiu Inês Sousa Real.
"Vamos continuar a acompanhar esta noite com tranquilidade. Somos o único partido que assume que precisamos de uma planeta mais verde", rematou.
Em Braga, onde instalou a sede para a noite eleitoral deste domingo, André Ventura realçou "com toda a cautela" que "para já o Chega está, claramente, no bom caminho".
O PS pode clamar vitória na Câmara de Lisboa mas, segundo as projeções da Intercampus para o CM/CMTV, perde terreno para o a coligação que apoiava Carlos Moedas e para o Bloco de Esquerda.
Na melhor das hipóteses, Medina é reeleito com menos 4,4% dos votos, enquanto o BE, cuja candidatura era encabeçada por Beatriz Gomes Dias, pode chegar a subir 3%. A coligação ‘Novos Tempos, encabeçada pelo social-democrata Carlos Moedas consegue resultado entre 29,9% e 34,3%, bem acima dos 11,22% de 2017 e mais do que 0s 20,59 que Cristas alcançou nesse ano, candidata pelo CDS-PP.
"Saúdo os meus adversários e agradeço aos figueirenses", disse Santana Lopes e acrescentou que "não estava à espera de poder ganhar. E ganhar nestas circunstâncias é uma proeza sem igual".
Ganhar "contra todas as armadilhas e contra todos os partidos", disse e acrescentou: "Agora sei o que os partidos grandes fazem aos pequenos"
"Este movimento é pela liberdade e pela democracia. Somos independentes por força das circunstâncias", disse.
"A figueira da Foz nunca conteceu um resultado como este. Há uma realidade: o PS é um grande partido, teve grandes resultados, o PSD é um grande partido, teve grandes resultados, os outros partidos já disseram que tiveram bons resultados, aqui na Figueira da Foz acontece que um movimento independente conseguiu vencer as eleições para a Câmara Municipal".
O PSD reagiu às primeiras sondagens que apontam vitória para o partido em Coimbra: "PSD ganhou Coimbra com vitória significativa".
O partido avançou que ainda são apenas sondagens e que "só no final sabemos qual o resultado objetivo eleitoral", no entanto, o PSD canta vitória em Coimbra e refere: "Foi um bom começo com a vitória de Coimbra que é segura. Foi uma boa notícia para o PSD".
"As sondagens fortalecem os objetivos previstos do partido", disse.
Até às 16h00, a afluência às urnas situava-se em 42,34%. Comparando com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram em 2017, a afluência às urnas baixou: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 44,39% dos eleitores.
O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou que o seu partido poderá ser o primeiro na história da democracia portuguesa a vencer três eleições autárquicas consecutivas, sendo a força política que vence mais câmaras e mais freguesias.
António Costa falava à entrada da sede do seu partido, no Largo do Rato, em Lisboa, onde está a decorrer uma reunião do Secretariado Nacional do PS para o acompanhamento da noite eleitoral das autárquicas.
"Ganha as eleições autárquicas o partido que vencer o maior número de câmaras e de freguesias. Julgo que hoje poderá ser a primeira vez que um partido, o PS, ganha por três vezes seguidas eleições autárquicas, tendo o maior número de câmaras e de freguesias", declarou o líder socialista.
António Costa diz que um mau resultado para o PS nas eleições autárquicas seria "deixar de ser o partido com a maioria das câmaras e freguesias no País".
Costa referiu que "qualquer número de abstenção será negativo", mas sente-se confiante com a afluência às urnas realçando que a diferença da taxa de abstenção às 16h00 "não é tão diferente de há quatro anos".
A previsão da CMTV revela uma abstenção de 46 a 49%. Este será o valor mais alto de sempre numas eleições autárquicas.
Até hoje, a maior abstenção de sempre situou-se nos 47,4 em 2013.
Comparado com as últimas eleições autárquicas, que se realizaram a 1 de outubro de 2017, a afluência às urnas baixou: há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 44,39% dos eleitores.
Segundo os números divulgados pelo MAI, até às 12h00, 20,94% dos eleitores exerceram o seu direito de voto, ou seja, mais de 1,86 milhões de pessoas, mas também abaixo dos 22% registados em 2017.
Segundo a mesma fonte, cerca das 16h00 não se verificavam boicotes, mas havia cerca de 400 queixas, que qualificou como normal para um dia eleitoral.
O porta-voz da CNE não quis destacar estas situações, referindo que a maioria se relaciona com a presença de candidatos nas assembleias de voto, segundo uma análise provisória
Segundo a exposição, de acordo com a ata daquele processo de voto antecipado, há dois eleitores que votaram e apresentam o mesmo número no Cartão do Cidadão e outro caso de um eleitor que terá votado duas vezes. Refere-se ainda que "não se encontram identificados os eleitores que votaram antecipadamente por motivos profissionais", indicando haver dois casos de cidadãos que votaram sem constarem da lista prévia para os votos antecipados.
"Não houve nenhum incidente, nenhum problema, e as pessoas estão a votar em plena normalidade", disse o governante, considerando que ser "muito salutar e bom para o sistema representativo, democrático e pluralista."
"Fizemos uma campanha como tínhamos de fazer. Neste momento, estamos com humildade a aguardar os resultados e o juízo do povo", declarou Miguel Albuquerque, realçando o facto de a campanha ter decorrido sem incidentes, em consonância com uma "dialética normal em democracia", apesar da "maior ou menor acutilância dos discursos" dos vários candidatos.
Segundo os números divulgados pelo MAI, 20,94% dos eleitores exerceram o seu direito de voto até às 12h00, ou seja, mais de 1,86 milhões de pessoas.
Comparado com as últimas eleições autárquicas nacionais, que se realizaram a 1 de outubro de 2017, a afluência às urnas baixou: Há quatro anos, até à mesma hora, tinham votado 22% dos eleitores.
"As eleições estão a correr muito bem, só foram identificadas duas situações", avançou à Lusa o porta-voz da CNE, três horas após a abertura das mesas de voto para as eleições autárquicas que se realizam hoje em todo o país.
Em causa está o boletim de voto para uma assembleia de freguesia em Águeda em que uma das forças candidatas foi substituída por outra "que nem era concorrente", assim como outro boletim de voto em Idanha-a-Nova em que falta uma candidatura.