O plano de Biden servirá para adicionar um total de 180 milhões de barris de petróleo ao mercado global (um milhão por dia durante 180 dias ou seis meses), mas o impacto pode ser relativo porque a contribuição dos EUA representa apenas 1% da procura global.
Além disso, a Rússia deixou de colocar no mercado cerca de três milhões de barris por dia.
Biden já revelou na terça-feira que estava a coordenar com os seus aliados em todo o mundo e que esperava que outras nações avançassem com contribuições entre os 30 e 50 milhões de barris de petróleo.
A AIE já concordou em 01 de março, uma semana após a invasão russa da Ucrânia, libertar 60 milhões de barris de petróleo das reservas estratégicas dos seus membros.
Na altura, os Estados Unidos colocaram 30 milhões de barris de petróleo no mercado, apenas metade do que a AIE concordou.
O anúncio de quinta-feira de Biden já surtiu efeito nos mercados e, de facto, o preço do 'West Texas Intermediate', que e é usado como referência na definição de preços do petróleo nos EUA, abriu hoje com queda de 1,3%, para 98,95 dólares (89,59 euros) o barril.
A AIE é constituída pela Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Eslováquia, Espanha, EUA, Noruega, Holanda, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia.