Um ex-prisioneiro de guerra britânico capturado no leste da Ucrânia pelas tropas russas voltou a casa. "Nunca pensei sair vivo", revelou ao The Sun.
Aiden, de 28 anos, finalmente chegou a casa na quinta-feira passada, após cinco meses de tortura e exploração, que incluiu uma sentença de morte após um julgamento simulado em Donetsk, na Rússia.
De acordo com o relato do voluntário, nascido em Nottinghamshire, Inglaterra, houve um momento em que um oficial russo o esfaqueou e sorriu. "O oficial estava a fumar um cigarro e ajoelhou-se à minha frente para perguntar: 'Tu sabes quem eu sou?'. Eu disse 'não' e ele respondeu em russo: 'Eu sou a tua morte'", contou Aiden ao The Sun. Nesse momento, o soldado britânico foi apunhalado nas costas várias vezes.
Durante a agressão, Aiden contou que foi questionado se queria uma morte rápida ou uma morte bonita. "Uma morte rápida", respondeu. "Não, tu vais ter uma morte bonita e eu vou certificar-me disso", frisou o soldado russo.
O batalhão do voluntário britânico rendeu-se às forças russas em Mariupol, na Ucrânia, em abril, depois de semanas de intensos combates. Depois de ficar sem comida, e de saber que se iria entregar, Aiden ligou para a mãe e a namorada e disse: "Não importa o que aconteça, eu vou ver-vos novamente".
Após a rendição, o grupo de reféns britânicos foi forçado a ouvir hinos soviéticos em volumes muito altos.
De acordo com o relato do voluntário, nascido em Nottinghamshire, levou um soco no rosto quando disse aos captores que era britânico.
A mãe de Aiden, Angela Wood foi até contactada pelos captores de Aiden várias vezes mas recusou-se a ser intimidada.