Foi tradutora de Faulkner, Camus ou Sartre, mas foi a outro que Aurora Bernárdez dedicou a existência. Conheceu Julio Cortázar – que lhe apontava o "nariz empinado" – era estudante em Buenos Aires. "Quando estavam juntos, os outros estavam a mais", disse um dia Vargas Llosa. Casaram--se em Paris, em 1953, e Aurora passaria o resto da vida devotada à obra do homem que, em 1968, dela se separou.