Vinte e cinco anos de cadeia, pena máxima, para punir os homicídios de dois agentes da PSP, abatidos “com frieza e sem arrependimento”. Foi desta forma que a juíza Ana Paula Conceição sentenciou Marcus Fernandes, o luso-brasileiro de 31 anos que, a 20 de Março de 2005, matou os agentes da PSP Paulo Alves e António Abrantes, na Amadora.
Marcus Fernandes, acusado do homicídio de dois agentes da PSP, Paulo Alves (23 anos) e António Abrantes (30 anos), mortos a tiro, no Bairro de Santa Filomena, na Amadora, em Março de 2005, foi esta sexta-feira condenado pelo colectivo de juizes do Tribunal da Boa Hora, em Lisboa, à pena de prisão máxima (25 anos).
Os advogados representantes das famílias dos agentes da PSP Paulo Alves e António Abrantes, mortos a tiro na Amadora em Março do ano passado, pediram a pena máxima (25 anos) para Marcus Fernandes, acusado de duplo homicídio. Já a defesa pediu o internamento compulsivo do arguido por considerar que o luso-brasileiro sofre de perturbações mentais. A sentença está marcada para o dia 5 de Maio.
Quase um ano após a morte de dois agentes da PSP da Amadora – Paulo Alves e António Abrantes –, o luso-brasileiro Marcus Fernandes, acusado do duplo-homicídio, voltou ontem ao Bairro Santa Filomena para reconstituir a noite de 20 de Março. Mas disse aos juízes que não se lembrava de nada.
Um dos quatro inspectores da PJ que detiveram Marcus Fernandes – suspeito de duplo homicídio, dos agentes da PSP da Amadora Paulo Alves e António Abrantes – disse ontem no Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa, que o arguido alegou ter cometido o crime por estar bêbedo.
A terceira sessão do julgamento de Marcus Fernandes, acusado de duplo homicídio dos agentes da PSP da Amadora, Paulo Alves e António Abrantes, ficou ontem marcada pelas diferentes versões que a testemunha Nuno E. apresentou em relação à noite de 20 de Março. Confrontado com o facto das declarações falsas constituírem crime, Nuno acabou por se justificar com “o medo” que sente do arguido e acrescentou que este o “ameaçou de morte”.
Após uma pausa para as férias de Natal, recomeça na quarta-feira, no Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa, o julgamento de Marcus Fernandes, o luso-brasileiro, de 31 anos, acusado do homicídio de dois dos agentes da PSP da Amadora, António Abrantes, de 30 anos, e Paulo Alves, de 23.
O contra-almirante António Abrantes Lopes foi o escolhido pelo primeiro-ministro Durão Barroso e pelo ministro da Defesa Paulo Portas para ser o próximo inspector-geral da Defesa nacional.