Uma foto de videovigilância captou o momento em que uma pessoa não identificada arrastou uma bolsa de hóquei ensanguentada por uma rua de Queens, em Nova Iorque, EUA, durante a noite desta sexta-feira, dia 15 de abril. Segundo a polícia, dentro do saco estavam os restos mortais de uma mulher de 51 anos, Orsolya Gaal, esfaqueada até à morte.
A mulher terá avisado o filho mais novo, de 13 anos, que iria sair durante umas horas para ver um concerto, no entanto, regressou a casa com um homem que a acabou por matar e mutilar. O agressor ainda pegou no telemóvel da vítima e enviou uma mensagem ao marido: "As próximas vítimas são toda a tua família".
Segundo a polícia local (NYPD), Gaal chegou a casa por volta da meia-noite e um outro homem apareceu pouco tempo depois. "Por volta das 4h30 de sábado conseguimos ver, através de várias câmaras de videovigilância, alguém a carregar um saco", afirma fonte da polícia. As autoridades conseguiram ver todos os movimentos desde a casa da vítima até ao caixote do lixo onde o corpo foi encontrado e afirmar que a "vítima conhecia o agressor", uma vez que não foram encontrados vestígios de arrombamento.
O filho da mulher de 51 anos estava no andar superior da casa e não se apercebeu do ataque. Acabou por ser detido e interrogado pela NYPD, mas foi libertado no mesmo dia, uma vez que "não sabia de nada".
O corpo da mulher foi encontrado às 8h de sábado por um vizinho. O homem passeava dois cães que sentiram o cheiro vindo do caixote do lixo.
O marido de Gaal, o empresário Howard Klein, estava em Portland, EUA, com o filho mais velho do casal, de 17 anos. Klein disse ao The Post no sábado que já estava a caminho de casa e que a vida da família "está em risco".
A polícia já tinha recebido dois pedidos de ajuda quando Orsolya Gaal desapareceu a 29 de maio de 2020 e o filho mais velho também já tinha desaparecido em 2004. Ambos foram encontrados pouco depois.