Dezenas de detenções e proibido de ter armas: Dennis Butler tentou fazer massacre em festa de aniversário nos EUA
Homem entrou a disparar contra 40 pessoas. Uma mulher reagiu imediatamente e conseguiu abatê-lo.
Correio da Manhã
28 de Maio de 2022 às 20:03
Uma mulher matou a tiro um homem que entrou a disparar contra 40 pessoas numa festa de aniversário em Charleston, nos EUA, depois de ser avisado para circular devagar no seu carro porque várias crianças estavam a brincar na área. O suspeito, Dennis Butler de 37 anos, voltou armado com uma AR-15 (espingarda) e abriu fogo a partir do seu carro. Uma mulher pegou na arma que tinha com ela e disparou a matar contra o atirador. Dennis Butler morreu no local.
Segundo a polícia norte-americana, a vida de Dennis estava marcada por sucessivas detenções e várias acusações de crimes. O cadastro do homem de 37 anos era, segundo as autoridades, bastante extenso tanto na Pensilvânia, como em West Virginia.
Dennis chegou a ser detido várias vezes por crimes pequenos, no entanto, as acusações mais graves foram sempre arquivadas porque as testemunhas nunca compareciam em tribunal.
A arma que usava aquando da tentativa de atentado era ilegal. A polícia ainda está a investigar o historial da espingarda AR-15.
O norta-americano era procurado desde o início do ano pelo crime de recetação. O Tribunal de Kanawha, em West Virginia, tem um historial de mais de 20 detenções de Dennis Butler, relata a FOX 11.
Em 2016, foi acusado do crime de ofensa à integridade física depois disparar sobre uma mulher, também em Charleston. Deste caso só resta o buraco da bala na parede de casa, uma vez que não conseguiram ser ouvidas quaisquer testemunhas. Este crime foi adicionado a duas outras acusações de violência doméstica e negligência infantil,ocorridos na Pensilvânia.
As testemunhas acabaram por ser um problema em todos os julgamentos relacionados com Dennis Butler. Os únicos casos que chegaram a ir a julgamento foram duas tentativas de fuga às autoridades da Pensilvânia em 2005 e 2006.
Dennis foi morto a tiro por uma mulher que, segundo a polícia, é apenas "um membro da comunidade que levava a sua arma legalmente". Depois do incidente, permaneceu no local, e está a cooperar com os investigadores.
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