Numa altura em que o mundo vive um retroceder do alívio das restrições que se viveram no verão e início do outono devido ao agravamento da pandemia, há quem já tema uma guerra civil.
Tanto John Jorritsma, presidente da câmara de Eindhoven, na Holanda, como
Mark Rutte, primeiro-ministro holandês, acreditam que a violência que se tem vivido nos últimos dias, com a população a manifestar-se contra o recolher obrigatório implementado para travar o avanço galopante da pandemia, possa levar a consequências mais graves.
"Estamos a caminho de uma guerra civil", alertou Jorritsma após a Holanda ter sido atingida pelos piores e mais violentos protestos das últimas quatro décadas.
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, descreveu a violência que se vive no país em protestos contra o bloqueio em algumas cidades como "inaceitável".
A primeira-ministra dinamarquesa,
Mette Frederiksen, foi ainda ameaçada por dois homens depois de um protesto no fim de semana contra as restrições ao coronavírus se ter tornado violento.
Os líderes políticos de ambos os países temem que as restrições possam contribuir para um aumento da violência nos próximos dias levando a uma guerra civil.