Uma mulher de nacionalidade sueca foi acusada de crimes de guerra por alistar o filho de 12 anos para lutar na Síria como criança-soldado, onde acabou por ser morto na guerra civil, avança a
Reuters.
A mulher de 49 anos regressou da Síria em 2020 e é a primeira pessoa conhecida a ser acusada na Suécia por ajudar a recrutar o próprio filho menor como criança-soldado.
A criança, nascida em 2001, fez parte de grupos do Estado Islâmico e acabou por morrer em 2017. A mãe nega todas as acusações e se for considerada culpada poderá ser condenada a pelo menos quatro anos de prisão.
O Direito Internacional proíbe expressamente o recrutamento e o uso de crianças menores de 15 anos como soldados, considerado como um crime de guerra pelo Tribunal Penal Internacional.
O julgamento terá início na próxima segunda-feira.