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OMS 'batiza' nova variante da Covid-19 de Omicron

Nova estirpe, inicialmente detetada na África do Sul, foi considerada "preocupante".
Pedro Zagacho Gonçalves(pedrogoncalves@cmjornal.pt) e Lusa 26 de Novembro de 2021 às 18:07
Variante B.1.1.529 'Omicron' da Covid-19
Variante B.1.1.529 'Omicron' da Covid-19 FOTO: Direitos Reservados
A Organização Mundial de Saúde (OMS) 'batizou' esta sexta-feira a nova variante da Covid-19, até agora designada por B.1.1.529, de variante Omicron.

Segundo a OMS, o grupo de aconselhamento recomentou que esta estirpe entre na designação de "preocupante".

Segundo os peritos, a evidência científica preliminar sugere que esta nova variante tem efetivamente um "maior risco de reinfeção", auando comparada com as variantes até agora identificadas.

De recordar que a variante Omicron já se encontra na Europa e levou a que vários países, incluindo os 27 estados-membros da União Europeia, tenham anunciado restrições e proibição de voos vindos de países do sul de África.

A nota refere que recentemente as infeções "aumentaram abruptamente" na África do Sul, coincidindo com a deteção da variante B.1.1.529 e que o número de casos associados a esta estirpe "parece estar a aumentar em quase todas as províncias do país".

De acordo com a OMS, o primeiro caso confirmado teve origem numa amostra recolhida em 09 de novembro.

A variante, que já "migrou" para Bélgica, Israel, Hong Kong (Região Administrativa da China) e Botswana, pode ser detetada nos testes de PCR (de maior sensibilidade).

Por definição, as variantes de preocupação estão ligadas ao aumento da transmissibilidade ou virulência ou à diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, dos diagnósticos, vacinas ou tratamentos.

A OMS aconselha as pessoas a manterem as medidas de proteção, como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento físico e a ventilação dos espaços fechados, bem como evitar multidões e vacinarem-se.

Os países devem melhorar a vigilância e os esforços de sequenciamento genético do vírus para compreender melhor as variantes circulantes do SARS-CoV-2 e reportar à OMS casos iniciais de infeções com estirpes de preocupação.

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