A nota refere que recentemente as infeções "aumentaram abruptamente" na África do Sul, coincidindo com a deteção da variante B.1.1.529 e que o número de casos associados a esta estirpe "parece estar a aumentar em quase todas as províncias do país".
De acordo com a OMS, o primeiro caso confirmado teve origem numa amostra recolhida em 09 de novembro.
A variante, que já "migrou" para Bélgica, Israel, Hong Kong (Região Administrativa da China) e Botswana, pode ser detetada nos testes de PCR (de maior sensibilidade).
Por definição, as variantes de preocupação estão ligadas ao aumento da transmissibilidade ou virulência ou à diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, dos diagnósticos, vacinas ou tratamentos.
A OMS aconselha as pessoas a manterem as medidas de proteção, como o uso de máscaras, a higienização das mãos, o distanciamento físico e a ventilação dos espaços fechados, bem como evitar multidões e vacinarem-se.
Os países devem melhorar a vigilância e os esforços de sequenciamento genético do vírus para compreender melhor as variantes circulantes do SARS-CoV-2 e reportar à OMS casos iniciais de infeções com estirpes de preocupação.