Kathy Gillcrist sabia que era adotada, mas nada fazia prever o que iria descobrir ao procurar por familiares biológicos. A mulher de Carolina do Norte, nos Estados Unidos, decidiu fazer um teste de ADN para descobrir mais sobre as suas origens.
O resultado do teste levou-a a conhecer
Susan Gillmor, sua prima que reside no Maine e que é genealogista amadora, avança a CNN. As duas mulheres conheceram-se e decidiram embarcar na missão de procurar a mãe e o pai de Kathy.
Depois de terem identificado a mãe de Gillcrist, que a tinha colocado para adoção em 1957, a missão ficou mais difícil uma vez que o pai biológico era um verdadeiro "quebra-cabeças".
Anos de pesquisa e procura acabaram por, finalmente, dar frutos. Kathy descobriu o pai: "O nome dele é William Bradford Bishop Jr.".
Porém, o sonho e atingir o seu objetivo transformou-se em pesadelo ao perceber que o pai era um dos nomes mais procurados pelo FBI por homicídio.
Bishop é procurado pelo governo dos EUA desde os anos 70 por homídio. Segundo o FBI, o homem é procurado por ter espancado até à morte sua mãe de 68 anos, a esposa de 37 anos e os três filhos, de 5, 10 e 14 anos, em Bethesda, Maryland. Os crimes remontam a 1 de março de 1976 e, segundo avança a CNN, o homicida terá transportado os corpos das vítimas para Columbia, na Carolina do Norte.
O homem, na altura com 39 anos, foi acusado de assassinato pelo Gabinete do Xerife do condado de Montgomery em Rockville, Maryland, e posteriormente acusado de voo ilegal para evitar o processo.
Gillcrist afirma que, por possuir um grande sentido de humor, se riu com a descoberta: "Claro que o meu pai tinha de ser um assassino".
A mulher revela que a descoberta do pai biológico contrasta com os seus pais adotivos que são discretos e reservados. Kathy escreveu um livro após a sua busca pelos pais com o nome "Está nos meus genes".