O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, alertou esta sexta-feira que a situação em Espanha é grave e que os próximos meses vão ser "muito duros" por causa da pandemia, mas resistiu a anunciar novas medidas, incluindo o recolher obrigatório noturno exigido por várias comunidades.
Sánchez apelou à "disciplina social" e à "responsabilidade" dos cidadãos, mas optou por deixar a decisão de declarar o estado de emergência a cada região. Algumas regiões, como Andaluzia, Castela e Leão e Valência, que já anunciaram unilateralmente o recolher noturno, querem que a medida seja alargada a todo o país com a declaração do estado de emergência nacional.
Também a região de Madrid, que este sábado termina o estado de emergência local, decidiu decretar a sua versão de recolher obrigatório, proibindo ajuntamentos entre pessoas que não vivam juntas entre as 00h00 e as 06h00.
Jair Bolsonaro abraça ministro infetadoO presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, voltou a desrespeitar as recomendações sanitárias ao visitar, e abraçar, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está infetado com o novo coronavírus. Apesar de Bolsonaro dizer que está imune por já ter contraído a doença, a ação foi fortemente criticada por constituir um mau exemplo num país com mais de 5,3 milhões de infetados.
PORMENORESSegundo pior dia nos EUAOs EUA registaram esta sexta-feira 76 195 novos casos de infeção por Covid-19, o segundo dia com mais casos confirmados desde o início da pandemia.
França alarga recolher França alargou o recolher obrigatório entre as 21h e as 06h a mais 38 departamentos do país, durante 6 semanas. A medida, que já estava em vigor em Paris e mais oito cidades, vai afetar 46 milhões de pessoas.
Bélgica aperta medidasA Bélgica proibiu público nas competições desportivas e ordenou o fecho dos parques temáticos e a limitação de espectadores nas salas de concertos, teatros e cinemas devido ao aumento de infeções. As medidas aplicam-se até 19 de novembro.
Gales restringe comprasOs lojistas do País de Gales expressaram preocupação com as novas regulamentações que vão restringir a venda de produtos não essenciais durante o confinamento de duas semanas.