Os vizinhos de
Ali Harbi Ali, suspeito do ato terrorista que matou o deputado conservador britânico David Amess, alegam que o homem trabalhou no SNS britânico.
A notícia é avançada pelo jornal britânico
Daily Mail que dá conta que a casa de infância do suspeito doi este domingo alvo de buscas por parte das autoridades. A mãe e a irmã do suspeito ainda vivem nesta morada em Croydon, mas os vizinhos dizem que não são vistas desde sexta-feira.
Um dos vizinhos diz que o suspeito viveu ali até aos seus "16 ou 17 anos" e terá estudado numa escola na zona.
"Ele trabalhava para o serviço de saúde - disse-me - mas não sei em que especialidade. Acho que uma das suas irmãs também trabalha para o SNS [britânico]. Eles são uma família adorável, é um choque que o Ali tenha sido preso por uma coisa tão terrível", afirma o vizinho.
Outro vizinho descreveu-o como um "jovem normal" e disse ter sido um choque vê-lo ligado ao homicídio.
O ataque está a ser tratado pelas autoridades como um incidente terrorista com "uma motivação potencial ligada ao extremismo islâmico". A polícia acredita que o homem de 25 anos detido pela polícia, na sexta-feira, agiu sozinho, mas as investigações continuam para perceber se faz parte de uma rede. Foram realizadas buscas a duas casas em Londres e uma faca, que será a arma do crime, já tinha sido apreendida.
David Amess, 69 anos, casado e pai de cinco filhos, foi esfaqueado durante um encontro com eleitores num igreja metodista em Leigh-on-Sea, no Essex.