É uma espécie de reedição, séculos depois, dos passos de D. Pedro. Quem diria? Sócrates atravessa o oceano e embrenha-se na vida política brasileira. Sonhará transformar-se numa espécie de embaixador plenipotenciário?
Pois se Sócrates tem encontro marcado com uma segunda vida, Lula vai bem à frente. Está à beira de gastar, quem sabe, a sua sétima, e última. Bem para lá dos 70, casado de novo, já sem sombra legal de corrupção, tenta a redenção, e voltar à presidência.
Será? É volátil a vida política. Nada como o Brasil para conseguir agregar em redor de uma personagem de ópera bufa como Bolsonaro, espécie de Trump tresloucado, o voto centrista e moderado de todos os cidadãos assustados com o risco moral do regresso de Lula e do PT ao poder.
Acabará Bolsonaro por se transformar no reduto dos democratas do Brasil?