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António Sousa Homem
As despedidas de Moledo
Do lado errado da História: o dos derrotados que se adaptaram à passagem do tempo, por terem reconhecido que a vida é como é. Somos o que somos. Somos o que fomos.
António Sousa Homem19 de Dezembro de 2021 às 00:30
Se pudesse decidir como me despedia dos meus dias, escolheria uma melodia de concertina ou, em alternativa, uma musiquinha de filarmónica a descer a calçada de São Bento da Porta Aberta. A escolha não está à altura dos pergaminhos – nunca está –, mas durante os últimos 20 anos, 12 dos quais neste jornal, entretive-me mais do que distraí os meus benevolentes leitores.