
António Sousa Homem
Memória de um coleccionador falhado
A nós, portugueses, salva-nos a nossa habitual lassidão.
A nós, portugueses, salva-nos a nossa habitual lassidão.
Viver noutro mundo, de qualquer modo, é uma tarefa cada vez mais impossível pela simples razão de estarmos fechados em casa.
O que ignoro não existe – e isso aplica-se às eleições que decorreram na semana passada.
Convocou-me ao seu consultório antes de a pátria fingir mais um ‘confinamento’.
Vejo-a agora muito céptica, confidenciando que vai votar no Prof. Marcelo.
A sua satisfação plena acontecia quando descortinava um almanaque inútil.
Dona Elaine garante que a aplicação é uma espécie de cavalo de Tróia.
Hesito entre enviar-lhes a tropa ou a Filarmónica de Vieira do Minho.
No dia seguinte, um sol tímido e feliz retocou de aguarela a baía diante do forte.
Este ano, a Dra. Teresa ficará com a família na circunscrição de Caminha.
O século XX foi o século das estátuas de rua, como parte da província.
O velho Doutor Homem, meu pai, cruzou-se algumas vezes com o Dr. Ruben Andresen Leitão.
Salvou aquela mulher de um casamento infeliz com um juiz desembargador.
Até à morte de Hitler, e à decisão do governo em decretar luto nacional pela morte do facínora a 2 de Maio de 1945, o velho Doutor Homem detestava no dr. Salazar os modos, o medo, as roupas (que designava por "o modelo da Saville Row de Santa Comba Dão", se bem que soubesse que se tratava do tradicional figurino de Coimbra), certa gramática cheia de frases feitas e oblongas, os tons agudos da voz e o seu vergonhoso sentido de oportunidade
Dona Ester, minha mãe, detestava o sentimentalismo. Não porque não fosse sentimental, à sua medida e quando vinha a propósito, mas porque conhecera essa doença de perto.
Apesar da pandemia da Covid-19, mulheres fizeram-se ouvir nas ruas pela luta pelos seus direitos.
O mural, composto por retratos de mulheres importantes na história do mundo, foi pintado de preto. Em resposta ao ato de vandalismo, dezenas de mulheres colaram fotografias onde se encontravam as pinturas e fizeram-se ouvir na cidade.
Mashael AlObaidan e Danie Akeel fizeram história ao serem as primeiras condutoras da Arábia Saudita a participar num rally internacional. Apenas a partir de 2018 foi possível, no país, mulheres conduzirem.
Associação para o desenvolvimento integral de Barrosas, em Felgueiras, em conjunto com a Câmara Municipal, puderam fornecer este momento adaptado às circunstâncias necessárias.