Em época pré-eleitoral há a tentação de promover um país de maravilhas, que infelizmente não existe. Até há bons indicadores: o PIB regista um pouco mais de dinamismo, o crédito ao consumo voltou a disparar, vendem-se mais automóveis, há restaurantes que estão mais cheios. Mas basta ler o último relatório do FMI para saber que o caminho de pedras está longe do fim.
Com a dívida pública a disparar, e a população a envelhecer, o FMI recomenda acabar com as pensões antecipadas e quer cortar salários aos funcionários públicos com o aumento da contribuição para a CGA. Se na próxima campanha alguém prometer facilidades, estará a vender banha da cobra.
Ver comentários