O ministro Vieira da Silva reconheceu que em Portugal há demasiada pobreza. De facto, um em cada 5 portugueses está nessa situação, segundo as estatísticas oficiais.
Obviamente que o Estado deve apoiar quem mais precisa e por isso justifica-se a aplicação de condições de recursos nas prestações sociais e nos aumentos extraordinários de reformas.
Ninguém com consciência social criticará um aumento de 10 euros para quem tem pensões tão baixas, mas, dispondo o Estado e a Segurança Social de recursos tão escassos, deve ser apoiado com atualizações extraordinárias quem não tem outros rendimentos ou património. É uma questão de equidade e justiça.