A PJ tem realizado, a um ritmo alucinante, operações de elevada complexidade, demonstrando uma hiperatividade que deve deixar os criminosos com os nervos em franja.
Esta operacionalidade tem ocorrido em todo o país, envolvendo os departamentos de Braga a Portimão. Estão principalmente de parabéns os Inspetores que, apesar das dificuldades, da falta de meios humanos e técnicos, não se rendem, respondendo de forma positiva.
Analisemos a ‘Operação Matrioska’, levada a cabo pela PJ de Leiria. Veio a Europol precisar que a ‘Operação Matrioska’, conduzida pela Polícia Judiciária, contou com o seu apoio. Permitiu desmantelar uma presumível célula de uma importante rede mafiosa russa, responsável pelo branqueamento de "muitos milhões de euros" desde 2008.
Os contactos policiais entre PJ e Europol foram diretos e foram-no porque falamos de informação policial e porque o ponto de contacto está no interior da PJ.
Será que, se retirarem a Europol e a Interpol da PJ, esses contactos terão esta operacionalidade e proporcionarão estes resultados? Dificilmente. Com essa decisão, se a mesma se efetivar, serão criadas entropias que apenas dificultarão o trabalho operacional.