O Tribunal de Contas revelou na sua auditoria à ADSE o que todos os funcionários públicos percecionaram em devido tempo. O aumento para 3,5% da sua contribuição para a ADSE foi tão- -somente mais uma "engenharia financeira" do governo para conseguir, numa "só cajadada", utilizar (abusivamente) fundos privados (propriedade dos quotizados da ADSE) para propósitos de consolidação orçamental das finanças públicas e, de forma encapotada, cortar ainda mais um bocadinho aos salários dos funcionários públicos. A taxa de desconto para a ADSE subiu, entre 2013 e 2014, em cerca de 133%: de 1,5 para 2,25% em agosto de 2013, para 2,5% em janeiro de 2014 e para 3,5% em maio do mesmo ano. Funcionários públicos e pensionistas, além dos outros cortes salariais, estão ainda a contribuir com um excedente de 1,4% para o ajustamento do Estado, em comparação com os demais cidadãos, e não deixaram de contribuir, e bem, tal e qual como estes, para o "Serviço Nacional de Saúde" de todos. Mas de quem terá sido esta ideia genial? "Por acaso a ideia foi minha", bem podia ter dito Passos Coelho!
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