Estes anos em forma de geringonça provam que não temos emenda. Ao mínimo sinal de alívio, eis que voltam todos os erros.
Vejamos: dívida do Estado? Mais 10 mil milhões num só semestre. Balança comercial? Explosiva, de novo: mais importações, menos exportações.
O modelo que nos levou à falência galopa sem freio. Viva o crédito, a dívida, o amanhã que canta. Para nós, um pacto de regime significa fazer mais obras, mesmo de necessidade duvidosa.
Até o Presidente é rápido a exigir ao Governo maior crescimento, enquanto silencia a urgência de baixar a dívida. Eis que estamos onde sempre estivemos: pobres, endividados, no engano dos juros baixos.
Até um dia.