Na GNR não se cumpre a Constituição nem a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Vem o relatório da OCDE recomendar ao Governo que reduza o pessoal nas forças de segurança por, alegadamente, ter um dos maiores rácios polícia/cidadão.
O que a OCDE não considerou na sua análise linear foi o facto de boa parte do efetivo, por exemplo no caso da GNR, estar absorvido em tarefas administrativas e que, não executando tarefas de segurança pública, não deveriam ser contabilizados no tal ‘rácio’. Não deixa de ser curioso o facto de o Governo ter assumido esta realidade, sendo que nenhuma solução apresentou para reforçar a componente operacional das forças de segurança. Seria também oportuno que assumisse que mantém um sistema de segurança interna demasiado complexo e oneroso, com 5 polícias e três Tutelas.
Por fim, ficaria bem ao Governo assumir frontalmente que a falta de efetivo com funções operacionais é de tal ordem que na GNR chega-se a trabalhar o dobro do permitido por lei, que na GNR não se cumpre a Constituição nem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois os elementos que a servem não têm direito à fixação da duração máxima do tempo de trabalho.