O espaço mediático anda cheio de gente muito preocupada com o Estado de Direito. Preocupa-os a investigação criminal e as suas regras, as prisões, uma máquina judicial que apontam tenebrosa e barricada em hábitos inquisitoriais. A legião de preocupados, porém, não pia em relação ao poder inusitado que o Governo quer dar aos serviços secretos em matéria de escutas e outros meios de intrusão na privacidade. Aqui é que nenhum poder independente vai meter a mão. Talvez quando, e se a segurança interna produzir uma ‘vítima’ como o preso 44, o tema adquira o glamour necessário a uma discussão apaixonada.
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