Foi precisa uma morte para que se demitisse o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa.
Cunha Ribeiro aparece inexplicavelmente a representar a Octapharma num processo judicial no Brasil, teve tempo para viajar pelo Mundo com o dono desta empresa em busca de negócios privados, teve várias ligações perigosas a este universo empresarial, mas precisou do inapelável para se demitir.
Como gestor público, admitiu que não controlava as horas extraordinárias nos hospitais, mas, mesmo assim, não resistiu a sacudir a responsabilidade para os cortes decididos pelo ex-ministro da Saúde. Uma verdadeira vergonha.