O Orçamento do Estado (OE) vai passar e o diabo não chegou. Ainda bem. Os portugueses precisam de normalidade e previsibilidade.
De esquerda ou de direita, o OE deve ser um instrumento de segurança para as famílias e empresas, que não podem viver em permanente sobressalto.
Outra coisa é o papel de cada um dos partidos da geringonça. PCP e BE estão associados a medidas incompreensíveis, como o não aumento das pensões mínimas e as variações do chamado imposto Mortágua.
Se não forem mais convincentes a explicar uma e outra medida rapidamente se transformarão no diabo da esquerda. Com graves consequências eleitorais para um e outro e para a geringonça.