Não deixam de ser importantes as diversas comemorações que se realizam um pouco por todo o lado neste Ano da Graça de 2017.
A título de exemplo, podem citar-se os aniversários da publicação das 92 teses de Martin Lutero que, em 1517, deram origem à Reforma Protestante; da Revolução Russa de 1917, que depôs o regime dos czares; do armistício que, em 11 de novembro de 1918, pôs termo à 1ª Guerra Mundial, entre muitos outros eventos.
Porém, talvez tenha mais atualidade referir que, há 72 anos, em 16 de novembro de 1945, era fundada a UNESCO, no contexto das Nações Unidas, com o objetivo de criar as condições para o diálogo entre povos, culturas e civilizações num quadro de respeito pelos valores comuns.
Não é fácil avaliar até que ponto tão elevados propósitos foram totalmente conseguidos, mas, em 16 de novembro de 1995, a UNESCO entendeu consagrar igualmente esta data ao Dia Internacional da Tolerância.
Esta nova iniciativa insistia na necessidade de promover o diálogo e a cooperação não só entre governos e organizações internacionais, mas também entre os cidadãos em geral no seu espaço e no mundo.
O atual panorama internacional mostra o caminho que ainda falta fazer.