
Fernanda Cachão
O País de fora dos rankings
Em tempo de crise sem precedentes, não se vislumbra rumo que possa alterar a cor.
Em tempo de crise sem precedentes, não se vislumbra rumo que possa alterar a cor.
A morosidade da Justiça portuguesa começa a ter o efeito dos ansiolíticos.
A defesa da criminalização do enriquecimento injustificado ou ilícito não é populismo, ou seja, uma forma de arranjar bandeiras fáceis para criar soundbites.
Neste 2021 de todas as incertezas, países do antigo bloco soviético voltam as costas a Bruxelas - fazem as suas próprias compras - e crescem as suspeitas de politiquice com a inglesa AstraZeneca.
Mais do que flores pirosas uma vez por ano, ou chocolatinhos, importa o simbolismo da decisão do Supremo Tribunal de Justiça.
Já estamos noutro século, o Mundo pode até ter mudado e a Europa com ele, mas a essência da narrativa assemelha-se.
O chavão de Adolfo Mesquita Nunes - "a última oportunidade para salvar o CDS" - é capaz de ter sido bem mais certeiro do que o próprio pretendia.
Em país de corruptos, os chicos-espertos beneficiam de uma certa indulgência.
É este o País que herdamos depois de 24 de janeiro. É este o País que verga às costas de Marcelo.
Candidato que tinha deixado "magníficas saudades" a Marcelo acabou por ser o único beneficiado pelo vírus.
André Ventura deixou empalidecer a qualidade suprema dos políticos-farinha-Amparo contemporâneos: o de ser antissistema.
O que nos espera no lastro da pandemia não pode ser comparado com o passado num País pródigo em crises.
Pessoas convivem à noite, ao som de música, na Praça dos Poveiros.
Ex-jogador acha que o Sporting ganhou bem, mas árbitro esteve mal.
Jornalista diz que JJ se comportou mal com Eustáquio.
Fogo foi extinto e não há registo de feridos.