
Fernanda Cachão
As pedras não têm cor
Vem isto a propósito do "mamarracho do Padrão dos Descobrimentos".
Vem isto a propósito do "mamarracho do Padrão dos Descobrimentos".
Já estamos noutro século, o Mundo pode até ter mudado e a Europa com ele, mas a essência da narrativa assemelha-se.
O chavão de Adolfo Mesquita Nunes - "a última oportunidade para salvar o CDS" - é capaz de ter sido bem mais certeiro do que o próprio pretendia.
Em país de corruptos, os chicos-espertos beneficiam de uma certa indulgência.
É este o País que herdamos depois de 24 de janeiro. É este o País que verga às costas de Marcelo.
Candidato que tinha deixado "magníficas saudades" a Marcelo acabou por ser o único beneficiado pelo vírus.
André Ventura deixou empalidecer a qualidade suprema dos políticos-farinha-Amparo contemporâneos: o de ser antissistema.
O que nos espera no lastro da pandemia não pode ser comparado com o passado num País pródigo em crises.
Vem isto a propósito do suicídio político do ministro da Administração Interna.
Decisão simpática de António Costa, a de salvar o Natal, acaba por pôr nas nossas costas a evolução da pandemia. Vamos, pois, cuidar dos nossos e dos nossos empregos.
Alemanha deverá ser o primeiro país da União Europeia a vacinar parte da população, já em meados deste mês, contra a Covid-19.
Depois da organização de ferro do PCP de uma edição frugal da festa do Avante, já ninguém em boa consciência pode defender que o congresso possa vir a ser uma espécie de incubadora do vírus.
A relação do PS com o BE e o PCP foi feliz para António Costa e uma vez desfeita não prejudicou os socialistas.
O que chateia é que, no fim das contas, quem tramou Donald Trump foi a Covid-19.
O Hospital de Matosinhos afirmou que o centro de vacinação foi criado com todas as condições de segurança para que seja cumprido o distanciamento e justificou os ajuntamentos com o facto de as pessoas não respeitarem o horário a quem têm agendada a toma da vacina.
O 'Falar Global' continua a acompanahr os clubes de ciência viva nas escolas portuguesas.
Manifestações ocorrem em vários pontos do país, nomeadamente, no Porto, em Coimbra e em Loures, Lisboa.
Bancos já começaram a contactar clientes para procurarem soluções caso não tenham condições financeiras para suportar as dívidas.