Um abraço, especialmente um abraço sentido, liberta a hormona da oxitocina, associada à amizade, amabilidade e ajuda.
E reduz a atividade da amígdala, a zona do cérebro focada no medo e nas ameaças. Numa experiência na Universidade da Pensilvânia, nos EUA, um grupo de voluntários que deu 4,9 abraços diários, em média e ao longo de um mês, registou níveis de bem-estar claramente mais elevados do que um outro grupo, que seguiu a vida normalmente ao longo desse tempo.
Juntando-nos, um abraço é cumplicidade. Abraçar é segurar, suster, é não deixar desaparecer; e, de alguma forma, é ser o mesmo. É um dar força e apoiar no caminho. Talvez por isso, tantos emails e SMS, e mesmo conversas face a face, acabam com ‘um abraço’ – uma palavra que encurta distâncias.