Talvez agora se compreenda melhor o alcance das reservas de Rui Vitória ao vídeo-árbitro, que é bem capaz de (para já) não ser sensível às pressões do presidente do Conselho de Arbitragem a favor do Benfica.
Não sei se a troca de emails entre dois responsáveis benfiquistas configura, ou não, um ato de corrupção – mas mostra até que ponto a igreja e o regime (primeiro-ministro, padres, missas...) estão confiantes no seu poder e capacidade de influência: "Vamos ter os padres que escolhemos e ordenamos, nas missas que celebramos, temos é de rezar e cantar bem."
Esta linguagem é demasiado metafórica? Não faz mal; há coisas mais explícitas: "Quem nos prejudicar sabe que é punido." É um negócio de grandes dimensões; um negócio do clube do regime.