Essa coisa de vir do nada e chegar ao topo, o self-made man, o sonho americano, o elevador social ou mesmo o novo rico é um mito.
Um gigante e reluzente mito que serve mais para acalentar esperanças e calar revoltas do que outra coisa qualquer. Os números mostram à saciedade que nos EUA (como em Portugal) o mais provável para quem nasce pobre é morrer pobre.
Não há igualdade de oportunidades nem cultura do mérito. O que há é um punhado de famílias que, em Washington ou em Florença, controlam, há séculos e geração após geração, o capital e o poder.