É incrível a publicidade enganosa feita sobre produtos de saúde de venda livre, induzindo a população em gastos desnecessários em suplementos dietéticos e ‘medicamentos’ alternativos cujos alegados efeitos benéficos não têm sustentação científica. A legislação sobre publicidade em Saúde tem de ser mais exigente. As pessoas não podem continuar a ser enganadas por publicidade ‘milagrosa’ e recomendações absurdas.
A falta de controlo de qualidade de muitos desses produtos é um verdadeiro crime económico e de saúde pública, pois não são submetidos ao mesmo rigoroso controlo dos medicamentos.
Uma investigação da BBC (BMJ 2015; 351: h3833) detetou que muitos suplementos alimentares à base de plantas não continham o ingrediente principal como anunciado. Por exemplo, mais de um quarto de 30 destes produtos com ginkgo biloba que foram testados tinham muito pouco ou nenhum extrato desta planta! Qual é a realidade em Portugal? O Governo que responda, se souber (não sabe...)! Porém, sobretudo, consulte sempre um médico!
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