No próximo dia 25 de abril, Portugal renova o seu compromisso com a Democracia. Antes disso, porém, em 5 de abril (amanhã), o ministro da Educação volta a reunir com a FENPROF, a mais representativa organização sindical de professores em Portugal.
Ora, se da devolução da democracia aos portugueses resultou, entre outros benefícios, a valorização do trabalho e dos trabalhadores, em 5 de abril o ministro Brandão Rodrigues terá uma excelente oportunidade de assumir, como deve, compromissos que valorizem os professores e a sua atividade profissional, passando do reconhecimento presente no discurso a práticas que resultem de políticas orientadas nesse sentido positivo.
Descongelar carreiras em 1 de janeiro de 2018, dar racionalidade aos horários, melhorar as condições de trabalho, criar um regime especial de aposentação, combater, de facto, a precariedade, abandonar a intenção de entregar às câmaras competências que as escolas assumem com qualidade, devolver a gestão democrática às escolas, são os compromissos que os professores exigem.
Se obter essas mudanças que valorizam, de facto, os docentes e o seu trabalho resultará da negociação ou da luta, é o que cabe ao ministro esclarecer amanhã.