Um mundo separa a forma de pensar dos adeptos do FC Porto dos do Benfica. Mas, após o clássico deste fim de semana, pelo menos num ponto há convergência: a ‘coisa’ correu muito bem aos da Luz.
No relvado do Dragão, houve mais FC Porto, e o Benfica não conseguiu mostrar, em 90 minutos, as razões pelas quais chegou a este jogo com cinco pontos de avanço sobre o rival. Mas um jogo de futebol não acaba após 90 minutos. Neste, o que aconteceu para lá do chamado tempo regulamentar, fez toda a diferença. Ou antes, fez toda a igualdade. Injustiça, dirão uns, isto é futebol, exclamarão outros. Para a história deste campeonato, o que fica e importa é que o Benfica mantém, para já, a diferença com que partiu para o clássico. O que é sempre muito melhor para quem vai à frente.
Em Alvalade, o regresso de Adrien revelou o que antes já se provara: com ele em campo, há um Sporting, sem ele, há outra coisa que às vezes nem parecida é. O retorno, no imediato, é uma boa notícia para os adeptos leoninos. A médio prazo, nem tanto: não se perspetiva de que forma pode ser resolvido o assunto da sua saída. Que, como todos sabemos, está em ‘stand by’.