
Paulo João Santos
Marcha lenta até à Páscoa
O plano de desconfinamento está confinado a uma folha de papel em branco.
O plano de desconfinamento está confinado a uma folha de papel em branco.
Pelos passeios no areal e junto ao mar? Ou pela permissão de voltar a descansar à sobra de uma árvore num qualquer parque ou jardim?
O Governo tenta passar despercebido no escândalo da vacinação ilegal, indevida, por cunha, o que lhe queiram chamar.
Quando a pandemia terminar, lá para o final de 2021, os portugueses estarão 10% mais pobres do que quando começou.
Nada disto é novo, mas tarda em passar à prática. E enquanto esperamos, o garrote vai apertando mais e mais.
Há mais culpados do que inocentes no regresso do País à prisão domiciliária.
É assim em todos os países democráticos, que de tempos a tempos se confrontam com o fenómeno.
Ao ano das máscaras sucede o das vacinas, uma contra a Covid, outra contra a morte lenta da economia.
Daqui a uns meses saberemos se a vacina tem a eficácia anunciada e quanto tempo dura a imunidade.
Resta o bom senso de resistir à tentação de juntar à mesa todos os que nos são próximos.
Fiel ao ditado ‘tristezas não pagam dívidas’, a Direção-Geral da Saúde ofereceu-nos um momento de humor.
Vários países fizeram marcha-atrás no alívio das restrições durante a época natalícia.
Populares na rua esticavam um cobertor para que as crianças caíssem em segurança.
Vídeo mostra discussão com segurança que terminou com ‘solução’ insólita.
Algumas das praias do Rio de Janeiro, no Brasil, têm aparecido cobertas de lixo. Ricardo Gomes, ambientalista e presidente da Organização Não-Governamental Instituto Mar Urbano, mostra o cenário numa praia a cerca de 20 quilómetros da icónica Copacabana e alerta que é necessário tomar medidas para travar este flagelo.
Em causa estão 7 mil milhões e 800 mil euros.