O racismo, quando se toma a cor de pele, é uma discussão com barbas; até porque deve tudo aos olhos, à educação, à cultura e ao passado de cada um.
A malograda avó de José, D. Amélia, gabava-se de não ser racista. Aloirada nascida e crescida em Angola, fazia questão de se dar com "pessoas de cor". O neto, brincalhão de pele rosada, picava: "Ó avó! Então nós não temos cor?!" Mal sabia a senhora que a neta, Rita, andava a namoriscar Jacinto, um amigo negro de José.
Na altura, ninguém conhecia os doces Conguitos, lançados em ...