Na última sessão online que promoveu diariamente ao final da tarde nas redes sociais - substituindo os tradicionais comícios devido à pandemia -, a militante do PS e antiga eurodeputada voltou a criticar Marcelo Rebelo de Sousa, sem o mencionar, por desvalorizar o que chama de "ultradireita", numa referência ao candidato presidencial e líder do Chega, André Ventura.
"A segunda volta é, de facto, possível e aí, mais do que nunca, todos teremos a responsabilidade histórica de congregar, de unir, desde logo todos aqueles à esquerda que sabem a importância da democracia para a liberdade e para o cumprimento deste país", afirmou.
No entanto, Ana Gomes alargou este apelo a todos os que, "no campo democrático ao centro e à direita, percebem que a democracia está sob ataque".
"Quem negar isso e sustentar que estamos apenas perante mais uma corrente de opinião, que se vai combater pelas ideias e desvalorizar o impacto de semear o ódio, a discriminação, a insegurança entre cidadãos, no fundo, está a fazer o jogo dessa ultradireita", considerou.
Apesar dos constrangimentos impostos pela pandemia de covid-19, a candidata manifestou-se confiante que "no dia 24 os portugueses vão votar".
"É com essa confiança que vamos chegar a dia 24 e vamos então começar a preparar o futuro, um futuro melhor e mais justo", afirmou.