Nenhuma das medidas defendidas pelo presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, coincidiu com aquilo que a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, trouxe esta sexta-feira para o debate que os opôs na RTP 3.
O duelo começou com a líder bloquista a justificar a defesa da nacionalização de empresas, como a Rede Elétrica Nacional ou os CTT, e acabou por classificar como "inconcebível" a alienação de 21% da EDP em prol da empresa chinesa que os comprou. Em linha com esta medida, também afirmou que "o que gastaríamos para recuperar estas empresas seria metade do que gastámos com o BES e com o Novo Banco".
Por outro lado, o líder centrista considerou que as medidas do Bloco estão inseridas numa "agenda radical de nacionalizações"que representa uma falta de atenção para com os empresários, que defendeu como "ventiladores da economia", defendendo ainda o regime dos vistos ‘gold’.