José Sócrates deu esta quinta-feira declarações aos jornalistas no Campus de Justiça de Lisboa, sobre o caso das viagens fora do país.
"Só dou explicações que sinto que tenho de dar", refere o ex-primeiro-ministro de Portugal, antes de ser ouvido no tribunal.
Referindo-se ao Ministério Público (MP) Sócrates afirma que este processo não passa de uma "encenação". "Já deviam ter aprendido que não me deixo intimidar", acrescenta, dizendo ainda que este é o objetivo do MP.
Os três crimes de falsificação de documento pelos quais José Sócrates foi pronunciado, na ‘Operação Marquês’, correm riscos de prescrever, em 2024, sem o antigo primeiro-ministro ir a julgamento.
O risco de prescrição destes crimes é uma consequência do atraso no andamento do processo, devido à posição de insistente litigância de Sócrates. Desde meados de junho de 2021, o ex-governante já apresentou ao inquérito extraído da ‘Operação Marquês’ mais de uma dezena de recursos, requerimentos e reclamações.
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