As forças de segurança detiveram, no ano passado, 944 homens e mulheres pelo crime de violência doméstica, o que significa um aumento de 17,5 por cento em relação a 2018, ano em que foram travados 803 agressores.
As denúncias às polícias registaram um aumento de 11,5 por cento. As revelações foram feitas esta terça-feira pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, durante a apresentação dos resultados do projeto-piloto ‘Qualificar a Segurança com a Inteligência Coletiva - a Violência Doméstica’, da GNR, na Escola da Guarda Nacional Republicana, em Queluz.
"Em 2019, a proatividade manifestou-se em resultados. Além das detenções, as denúncias aumentaram de 26 400 para 29 400, e o crescimento verificou-se nas áreas rurais e regiões autónomas dos Açores e da Madeira, sobretudo na área de intervenção da GNR, que passou de mais de 11 900 para quase 13 500 queixas", explicou Eduardo Cabrita.
O governo está a preparar um manual de atuação para proteger as vítimas nas 72 horas depois de fazerem queixa, a ser usado pelas polícias, e uma base de dados sobre violência doméstica.