Em comunicado, a GNR indicou que apreensão de mais 1.600 quilos de amêijoa-japonesa e de 550 quilos de pé-de-burrinho, avaliados em cerca de 18 mil euros, foi feita, na terça-feira, numa fiscalização a viaturas de mercadorias, em Montemor-o-Novo.
Segundo a Guarda, os militares identificaram um homem de 41 anos, que transportava os bivalves vivos num veículo, sem se fazer acompanhar do respetivo "documento de registo", o qual permite identificar a sua "proveniência e qualidade a nível higiossanitário".
A GNR elaborou um auto de contraordenação, cuja coima pode ascender até 44.890 euros e referiu que "os bivalves, por se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu habitat natural".
A operação envolveu elementos da Unidade de Controlo Costeiro (UCC), através do Subdestacamento de Controlo Costeiro de Setúbal, com o reforço da Unidade Nacional de Trânsito e do Destacamento de Trânsito de Évora.
A captura, depósito e expedição deste tipo de bivalves, sem que sejam sujeitos a depuração ou ao controlo higiossanitário, pode colocar em causa a saúde pública, caso sejam introduzidos no consumo, devido à possível contaminação com toxinas, alertou a GNR.
Por isso, acrescentou, o documento comprovativo da sua origem é "fundamental para a prevenção da introdução de forma irregular no consumo".