Os dois cabecilhas do grupo terrorista Resistência Galega, que tinha base logística instalada numa garagem de Coimbra onde foram encontrados inúmeros utensílios utilizados na fabricação de engenhos e artefactos explosivos, podem enfrentar até 51 anos de prisão.
O Ministério Público espanhol pediu ainda 12 anos de prisão para outros dois suspeitos de pertencerem a esta rede, liderada por Antón García Matos e Asunción Losada Camba.
Os cabecilhas do grupo terrorista tinham como objetivo conseguir a independência da Galiza de Espanha e de uma parte do Norte de Portugal, "com recurso à violência contra pessoas e bens como o único meio de atingir os seus objetivos".
Estão acusados dos crimes de integração em organização terrorista como dirigentes, fabricação, tráfico e fornecimento de artefactos explosivos, documentos falsos e porte ilegal de arma. O julgamento começa esta segunda-feira.