O Ministério da Administração Interna pediu a abertura de inquérito à fuga de 17 migrantes que se encontravam no Quartel da Atalaia, em Tavira.
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) adianta que o inquérito se destina "ao apuramento das circunstâncias da referida fuga e de eventuais responsabilidades disciplinares de elementos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e da Polícia de Segurança Pública (PSP)".
"O ministro da Administração Interna determinou à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) a instauração de um processo de inquérito sobre os factos relacionados com a fuga de 17 cidadãos estrangeiros que se encontravam instalados no Quartel da Atalaia, do Regimento de Infantaria n.º 1 do Destacamento de Tavira, ocorrida na madrugada de hoje", lê-se na nota.
Cinco dos 17 elementos foram já capturados. Os restantes encontram-se ainda em fuga.
No quartel encontravam-se 24 elementos, todos homens e de nacionalidade marroquina. Os fugitivos removeram os acrílicos das janelas, passaram as várias barreiras de segurança, nomeadamente dos inspetores do SEF, dos militares do Exército e das autoridades que se encontravam no exterior.
O grupo incluía também três mulheres, uma delas grávida, e um menor, mas apenas os 24 homens do grupo estavam instalados no quartel do destacamento de Tavira, segundo adiantou o SEF em comunicado divulgado esta quinta-feira.
As autoridades montaram uma operação para capturar os restantes 12 elementos em fuga. A fronteira de Castro Marim foi bloqueada e as autoridades estão já a controlar a circulação na A22.