A testemunha que iliba o ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, do caso do atropelamento de um trabalhador na A6, não seguia afinal no carro.
O agente do Corpo de Segurança Pessoal, Rogério Meleiro, seguia noutro carro da comitiva, apesar da acusação afirmar que estava no carro do ministro, avança o jornal Inevitável. Sem o elemento da segurança pessoal no automóvel, era Eduardo Cabrita quem dava ordens dentro do carro.
A testemunha afirmou que o ex-ministro não deu indicações ao motorista, uma afirmação que terá feito sem sequer seguir na viatura. A acusação do Ministério Público aponta para a presença de cinco pessoas dentro do carro, quando na realidade apenas seguiam quatro.
Recorde-se que o motorista de Eduardo Cabrita foi acusado pelo Ministério Público de homicídio por negligência de
Nuno Santos, de 43 anos. O homem atravessava a A6, a 18 de junho, quando foi colhido pelo automóvel onde seguia Eduardo Cabrita, em velocidade excessiva . Teve morte quase imediata.